segunda-feira, 7 de abril de 2014

Apresentação:

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Meu nome é Luna. Escrevo desde criança, sou fascinada pelas palavras, estudei Letras e sou amante apaixonada da leitura. Um dos presentes que mais gostei de receber, foi uma caneta esferográfica Bic azul, no final da primeira série, em 1987 (sim, sou uma feliz cria dos anos 1980!). Era o prêmio para os alunos recém alfabetizados que escreviam “direitinho” e mantinham os cadernos em ordem. Escrevíamos a lápis, as canetas foram dadas no final do ano e eu fui uma das poucas a ganhar (imagina o orgulho!). Talvez minha paixão por canetas tenha vindo daí. Mantive uma coleção de centenas, durante muitos anos e até hoje me deixo seduzir por uma ou outra, principalmente se for colorida. Cores são uma das minhas paixões, algo que vocês vão confirmar ao longo do tempo! Meus cadernos são explosões de cores e eu não ligo a mínima pra quem acha que azul e preto foram feitos pra escrever, vermelho pra corrigir e o verde, da Bic 4 Cores … pra que, mesmo?! Hoje escrevo pouquíssimo a mão (muito acostumada com tecnologia), mas estou retomando as anotações manuscritas e até as cartas, coisas que pessoas de séculos ou eras geológicas atrás escreviam e mandavam, via correio, para amigos, parentes e amores. Enfim … escrevo muito, desde sempre, mas poucas vezes tive coragem de mostrar meus escritos. Não sei por que. Agora, resolvi começar um blog em Português (já escrevo um em Inglês, aqui) porque estou me sentindo muito mal. Verdade. Não sei se soa absurdo, mas muitíssimos bons poemas, contos, romances, músicas foram escritos por pessoas que não estavam se sentindo nada bem. Não sei se o que escrevo passará pelo implacável teste do Tempo, mas escrever é uma forma de não enlouquecer. De lembrar do que é realmente importante. Na faculdade, aprendi que as palavras faladas voam, mas a escrita permanece. Estou aqui pra resgatar uma parte de mim, que se perdeu. A melhor delas, diga-se de passagem. Pra que fique imortalizada e eu e vocês sempre possamos voltar a estes posts!

Tenho 34 anos e descobri recentemente que não sei mais o que quero ser quando crescer. Uma psicóloga me disse que estou passando pelo que Carl Gustav Jung chamou de “processo de individuação”. Estou me livrando do que a família e a sociedade gostariam que eu fosse, pra ser quem realmente sou. Não acontece com todo mundo, mas devia, por mais dolorido e difícil que seja. Talvez eu já tenha consciência dos meus atributos, só não sei o que fazer com eles. Ainda mais neste mundo, em que gente como eu é tida como “estranha”. Sou apaixonada por coisas “inúteis” ou que não gerariam lucros exorbitantes pra grandes corporações. Meus hobbies e gostos também não impressionam ou humilham os outros, algo bastante complicado num país em que tanta gente adora atirar seus diplomas ou empregos ou qualquer coisa na cara dos outros, com ar de superioridade. A tal da ostentação, que não começou com o funk carioca. Eu não conseguiria ostentar os livros que leio, os desenhos que faço, as músicas que ouço e canto, as fotos que tiro, os textos que escrevo, a comida vegetariana que cozinho (é, eu sou), os passatempos de revista que me divertem (às vezes tenho a impressão de que sou a única pessoa com menos de 60 anos que faz palavras cruzadas, sudoku e congêneres), minha coleção de ítens da Hello Kitty, meus cds de MPB, as friendship bracelets, o tricô, o origami e todos os artesanatos que faço. Talvez eu fizesse sucesso numa feira hippie. Mas fazer sucesso não me passa mais pela cabeça. Ah, sim, quero que este blog seja lido! Mas, quero mais que seja querido. Desejo que vocês sorriam, se divirtam, se emocionem ao passar por aqui. Por estar muito mal, busco, na minha essência, todas as coisas que fazem minha vida valer a pena. Vivemos soterrados em negatividade. Acostumados a dar importância ao que não é importante. Discutindo por bobagens. Acumulando coisas e fazendo planos que talvez nem se concretizem, porque a vida é agora e o que realmente importa é o que vivemos. Eu não me lembro de um terço das matérias que estudei no Magistério (prazer, tia Luna!), mas não esqueço os momentos incríveis que passei com minhas amigas. Talvez o prazer e a alegria sejam as únicas coisas que realmente valem a pena, neste mundo! O amor, também. Então, apesar de todas as feridas por cicatrizar, inauguro este espaço pra celebrar as coisas boas da minha vida. Sim, porque os pontos de vista divergem. Mas com certeza vocês encontrarão algo positivo, aqui. Meu objetivo maior é perceber que viver vale a pena. Mas nada tem sentido se não for compartilhado. Minhas coisas boas podem fazer bem a outras pessoas e vice-versa! Estou aqui pra dividir com vocês um pouco do meu mundo! Estou num momento em que posso me dedicar bastante a este blog e à busca pelo tal sentido da vida. Escreverei sobre tudo, mas este será um blog fofo, do bem, alto astral e tudo de bom! Aqui, quero compartilhar coisas boas. Livros, filmes, música, passeios, viagens, literatura, cinema, hobbies, tricô, artesanato, vídeo game, memórias e planos. Eu sempre quis encontrar uma publicação de qualidade só sobre coisas positivas ou, quando não necessariamente, que despertem alguma reflexão. Só coisas e pessoas boas são bem-vindas aqui, mesmo que as pessoas estejam tristes. Espero conseguir compartilhar meu infinito particular com vocês, ter boas conversas e fazer bons amigos!

Bem vindos ao meu mundo! Nos vemos na próxima postagem!

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