quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Exposição Mayas, Bienal do Livro e outras notícias de ontem.

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Alô, queridos e queridasmini_gifs187 Alegre Como estão? Espero bem. Eu estou bem. Peço desculpas pelo atraso, como sempre, mas vou poupá-los de explicações. Vamos ao que interessa, que são as novidades. Mas, antes, um comentário: antes de escrever, de fato, os meus blogs, eu criei um documento no Word (e uma agenda) com os assuntos a abordar. Lia notícias diariamente, em vários sites e, às vezes, fazia gravações (de voz). É sempre um prazer voltar a estes registros, principalmente às gravações (algumas são engraçadíssimas)! Mas, com o tempo, eu percebi que comentar as tais "atualidades" em tempo real ou quase, não é muito o meu forte. Principalmente porque nesta época maluca de consumo imediato de toneladas de informações, quase nada é devidamente apreendido Smiley confuso. Então, pensei em dar ao blog o nome Notícias de Ontem. Aí, mais água passou por debaixo da ponte e eu concluí que não é sempre que tenho vontade de comentar atualidades, com ou sem atraso. Principalmente porque inúmeras pessoas já fazem isto. Decidi que ser eu mesma é melhor Polegar para cima. Pelo menos, não há duas Lunas no mundo ... mini_gifs185 Bem. Estive em dois grandes eventos culturais, nos últimos tempos, aqui em São Paulo, e nem teria condições de recomendá-los, porque visitei ambos no penúltimo dia, peguei filas quilométricas e, um deles, não curti como gostaria. Mas, fica a memória. Escrita é isso, mesmo, afinal de contas 1NyankoPencilPink . Prossigamos:

Inúmeras coisas aconteceram nos últimos dias! Uma das mais significativas foi a 23ª Bienal Internacional do Livro, enorme feira de livros para todos os gostos, que acontece de dois em dois anos (não diga, Luna!) no pavilhão de exposições do Anhembi. Estive lá no dia 30 de agosto, com meu irmão. Fiquei numa fila da extensão de algumas locomotivas (a maior da minha vida!), a dar voltas pelo espaço, por mais de 1 hora! th_nose3 Mas, não senti o tempo passar e valeu muito a pena! mini_gifs84 Há anos não aproveitava uma bienal do livro e investi uma quantidade razoável de reais em entretenimento para o resto do ano (e da vida!). Havia bastante gente, toda a diversidade étnica (pelo menos) do Brasil representada, o que eu achei o máximo! Polegar para cima Não participei de nenhum evento, nem sei quem estava dando autógrafos por lá. Mas, várias coisas aconteceram. Gostei bastante do estande da editora Global, que disponibilizou livros de escritores que amo (Cecília Meireles, Marina Colasanti, Manuel Bandeira, etc.) a preços excelentes! Comprei vários livros de poemas da Cecília, estou em êxtase relendo o Viagem! mini_gifs14 Passeei por vários estandes e comprei de livros de culinária a quadrinhos, passando por revistas de passatempos e literatura, de vários gêneros! Investimento em cultura, é algo que realmente vale a pena! Quem me conhece, sabe que sou contra o consumismo. Meu frenesi consumista desapareceu há muitos anos. Sei que eventos como a Bienal do Livro também são visitados por pessoas que desejam apenas dizer (e mostrar) que estiveram lá e gastar dinheiro sem propósito. Mas muita gente que, como eu, adora ler, se sente numa espécie de oásis, com tantas opções! th_h260920_05 Passei por muitos percalços na vida e tive que me desfazer de todos os meus livros. Eu tinha três estantes repletas deles, no apartamento da Teodoro Sampaio, em que morei na época da faculdade de Letras. Ter me desfeito de tantas coisas, me ensinou o verdadeiro sentido de cada uma. Nem todos os livros da minha biblioteca passada realmente significavam algo pra mim. E é mesmo complicado, quando estudamos, fazemos faculdade. Muita coisa, a gente compra porque precisa. Eu particularmente acho um absurdo, inclusive sou contra a "indústria do xerox", se é que posso usar este termo. É um desperdício medonho de papel, por um conteúdo que podia ser disponibilizado na internet! Estudantes universitários (de Humanas, da USP, pelo menos) gastam os tubos em xerox, em plena era da internet e das redes sociais! Inclusive, eu gostaria muito de voltar à vida acadêmica e estudar Filosofia (vocês já devem ter notado que não sou o que a maioria chamaria de "pessoa normal"!), mas só de pensar nos xerox, faleço de preguiça! th_siro07 Comprar meia dúzia de livros, tudo bem. Faz parte. Não deveria ser algo compulsório, de qualquer forma. Mas amontoar xerox em casa, ninguém merece! Eu driblaria o xerox o quanto pudesse. E, evidentemente, seria discriminada por isso! Mas ... voltando das divagações, já devo ter escrito, aqui, que da biblioteca pessoal deveria fazer parte só o que a gente curte, mesmo, porque livros não são objetos decorativos, embora eu já tenha ouvido falar que há quem compre lotes de livros, em sebos, só pra pagar de culto, decorando estantes! A minha biblioteca está ficando linda, é um prazer imenso folhear ou ler um livro que eu quis realmente ter! th_0627u_13n A Bienal me trouxe de volta a poesia da Cecília, belíssima e terapêutica, e a prosa ultra feminina da Marina Colasanti, que tem até um quê de mágica. Finalmente comprei a coletânea de todas as tirinhas da Mafalda (uma edição linda, de capa dura, da Martins Fontes!) e encontrei uns livros de culinária ótimos! Fiquei encantada com um livro de poemas do Manuel Bandeira, chamado Berimbau e Outros Poemas. Na verdade é uma seleção, feita pelo Elias José, com ilustrações lindas de Graça Lima, pra crianças! ... Foi bacana. Fiquei um tempão lá, voltei cansadíssima, mas valeu! Nós, visitantes da Bienal, ainda fomos presenteados com um pôr do sol encantador, no caminho de volta, que infelizmente não pude captar com a câmera do smartphone ... solzinho

Eis o saldo da Bienal, livros e etcéteras tanto meus quanto do meu irmão. Ficou faltando, na foto, um livro de poemas da Marina Colasanti, chamado Poesia em 4 Tempos, da editora Global.

Livros Bienal

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Já a exposição Mayas - Revelação de um tempo sem fim, na Oca do Parque do Ibirapuera, não foi uma experiência tããão legal. Até agora não sei por que decidi visitá-la no penúltimo dia (23 de agosto), sendo que frequento o parque e já estava de olho nela há tempos! Mas ... Fiquei um tempão na fila (há quem afirme que a fila é o habitat natural do paulistano), entrei e me deparei com muita informação, de diferentes períodos históricos e gente saindo pelo ladrão, inclusive crianças, que devem ter achado divertidíssimo apreciar a exposição a passos de tartaruga (in)devidamente orientadas pelos senhores pais toin . Nunca fui fascinada pelas civilizações pré-colombianas. Passei por uma fase de fascínio pelo Egito e pela Grécia, principalmente pela mitologia, mas deve ter acontecido com muitas outras adolescentes meio místicas dos anos 1990 mini_gifs15 . O que acho fascinante nos pré-colombianos é que eles eram muito mais avançados que os europeus, na época da expansão ultramarina. Triste é terem sido dizimados Smiley triste . E deixaram um legado que nós, brasileiros, não conhecemos ou valorizamos devidamente (alguns brasileiros esquecem que são latinos). O problema é que um dia na exposição Mayas me deixou mais ou menos na mesma, em termos de falta de conhecimento. Peguei um livrinho bacana e informativo sobre a exposição (o "caderno educativo"), mas não participei de visita monitorada, me senti angustiada sem saber pra onde ir e o que olhar (quem não foi, não tem noção do monte de informação que havia lá!) mini_gifs55 . A exposição contou com recursos multimídia, alguns bem legais, como a linha do tempo, em que informações sobre os períodos históricos eram acessadas por cliques e as disputadíssimas maquetes das cidades maias, com o mesmo mecanismo. Havia uma fila só pras maquetes, aliás! Vi máscaras funerárias feitas de pedras preciosas, incensários muito interessantes (esculturas em tamanho razoável), jóias, acessórios, painéis, esculturas diversas, a maioria em pedra. Os maias cultuavam deuses e o milho, acreditavam num mundo subterrâneo, tinham xamãs, rituais de sacrifícios humanos, exaltavam os feitos dos governantes, desenvolveram um sistema de contagem do tempo e de numeração, viviam em cidades organizadas, mas, sabe como é, né?! Vi pouquíssimas referências femininas tumblr_inline_mpl4np1jA61qz4rgp . Tentei ficar mais tempo observando as esculturas femininas, mas quase não vi a presença do feminino na exposição! Vocês já repararam que toda vez que se fala de grandes civilizações, quase não há menções às mulheres e crianças? Nããão, não vivemos numa civilização (?) machista! th_siro07 Achei péssimo não poder tirar fotos th_0119h2_08 . Não tiraria selfies, mas fotos do que achei interessante, mesmo, principalmente porque não pude comprar o catálogo da exposição. Não há catálogo da exposição (boniiito, hein?!). Deve haver um motivo para a proibição de fotos e é óbvio e ululante que nem todo mundo a respeitou. Eu preferi respeitar, o Natal está próximo e eu quero que Papai Noel saiba que tenho sido uma menina boa (he he he he he ...) th_h261117_06 . Mas, por essas e outras - muita informação, de diferentes períodos históricos, muita gente, falta de catálogo, impossibilidade de ver tudo atentamente - a exposição não foi tão legal. Claro que foi uma experiência válida. Adoro os padrões de escrita e desenho dos maias! Mas, é de lascar pensar que terei que pesquisar sobre eles por conta própria ... Irritado

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Pretendo, num próximo post, compartilhar com vocês alguns tesouros dos livros que comprei, na Bienal do Livro. Agora estou cansada demais pra escrever qualquer coisa aproveitável! Então, nos vemos na próxima postagem! Em breve, espero!

Abraços,

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